Pular para o conteúdo principal

Entrevista completa coffin rot, Franca São Paulo Brasil

Entrevista completa coffin rot , Franca São Paulo

  1. Antes de tudo queremos agradecer o Cöffin Röt.
R. Agradecemos a consideração e o espaço dado a nós e a outras bandas, essa é a primeira entrevista em nome do Cöffin Röt!

2. Qual foi a ideia de iniciar a banda e seus motivos?
R. A ideia surgiu em Dezembro de 2018 entre eu (Júnior/vocal) e o Guilherme (bateria) sobre a necessidade de voltarmos a tocar juntos, já que fazíamos parte do Terror Mosh e a mesma acabou faz 3 anos. A ideia já era fazer uma sonoridade nada parecida com o Terror, e sim um lance mais voltado para o Death Metal old school, com pegadas Doom, um lance bem arrastado mesmo, bem sujo e direto. Chamamos o Hefesto pro baixo, que já havia ensaiado com a gente nos primórdios do Terror e é um cara de confiança também. Finalizamos a formação com o Andreath na guitarra, que mora em Passos-MG e trouxe a experiência de ter tocado em muitas bandas.

3.Qual é o processo das criações das músicas?
R. A parte das letras sempre foi uma coisa que tomei frente e realmente gosto muito de escrever, apesar de sempre estar aberto a receber ideias dos meus companheiros de banda. Na parte da criação de riffs, melodias, etc. somos bem democráticos, gostamos muito de criar na hora dos ensaios, assim cada um coloca a sua ideia e discutimos. Tocar com esses caras é fantástico, é incrível como que as músicas fluem com facilidade!

4.Conte um pouco do estilo sonoro da banda ?
R. Nós tocamos um Death Metal numa pegada bem diferente dessa atual, sem aqueles riffs a 300km por hora, sem blast beat do início ao fim da música e sem esses lances característicos de bandas como o Krisiun por exemplo. Decidimos seguir pela contra mão e fazer um som na linha do Hellhammer, Sepultura (Morbid Visions era), Venom, Autopsy...Qual é a formação atual da banda? 
R. Júnior nos vocais, Hefesto no baixo, Andreath na guitarra e Guilherme na bateria.

5.A visão de vocês sobre política no meio da cena ?
R. É mais do que necessário se posicionar na cena, aliás, se posicionar na vida. Dentro do Cöffin Röt optamos por não colocar letras políticas pois a nossa temática é outra, mas todo mundo que nos conhece sabe bem que nós quatro somos DeathPunks anti fascistas e sempre vamos levar isso com a gente, o radicalismo coerente sempre será necessário!


6.Qual a maior influência da banda e suas origens ?
R. Como dito acima, as influências nossas passam por Hellhammer, Sepultura, Venom, Autopsy, Entombed... Gostamos de acrescentar uma pegada Doom nos sons que vem de bandas como Black Sabbath, Electric Wizard, Acid Witch... Temos uma peculiaridade no Cöffin Röt , gostamos das mesmas bandas e odiamos as mesmas bandas haha! Nossos gostos pessoais vão do Heavy Metal tradicional ao Rap, do Punk Hardcore Finlandês ao Post Punk.


7. Quais projetos em mente para 2020?
R. Primeiramente é gravar logo! Estamos planejando um split e um EP em 2020, no mais, queremos tocar em todos os cantos possíveis e infestar nosso som por aí!    8.


8.Dificuldades como banda ?

R. Mano, acho que por sermos uma banda nova a dificuldade é sempre maior. Além de tudo tocamos no circuito underground onde não se fica rico tocando, então tudo dá mais trabalho, como por exemplo ensaiar, gravar, ter uma aparelhagem e instrumentos melhores, mas esse é o circuito que nos encanta, então a gente vai procurando nosso jeito de passar por cima das dificuldades.


9.Primeiro lugar que vocês tocaram ea reação do público ?
R. A gente tocou no Fuck The Mainstream Vol.4 no Chillis Bar em Franca, e a reação foi a melhor possível, fizemos um set curto mas a galera entendeu bem a proposta da banda, acho que o visual também chamou bastante atenção, pois não é sempre que se vê uma banda de corpse paint que não seja Black Metal. Sem contar que tocamos com o Whipstriker do Rio de Janeiro, foi uma gig memorável!


10.Qual foi o impacto de vocês na primeira edição do raza odiada ?
R. Pra mim que faço parte da organização do Raza Odiada foi extremamente satisfatório visto o trabalho que tivemos pra fazer esse evento rolar, agradeço muito á você Boka e ao Buk por termos essa parceria e confiança mano. Como banda, pra nós foi uma ótima experiência tocar com o Test, banda ímpar do grindcore nacional, além da amizade com os caras do Radiação X. Que o Raza Odiada possa fazer mais eventos e que o público principalmente de Franca tire a bunda do sofá e vá curtir os shows, pois ninguém imagina o corre que é pra fazer um evento rolar com qualidade!

11.Deixe um salve aí para rapaziada que está iniciando na cena.
R. Antes de tudo quero agradecer mais uma vez pelo espaço dado ao Cöffin Röt, fico feliz que nossa primeira entrevista tenha sido com você! Pra quem tá iniciando na cena quero deixar um papo reto, produzam galera! Criem zines, distro, levem as bandas que vocês curtem pra tocar em suas cidades, nosso cenário é formado por pessoas que acreditam no Do It Yourself, ninguém aqui é empresário, produtor oficial, músico profissional ou algo do tipo, acredite em você e faça por sua cena, compareça e incentive os brothers a comparecer nos eventos. Quem faz a cena não são as bandas ou produtores, é o público que tornam isso possível!

Nos da raza odiada agradeçamos a presença de vocês pelo espaço da matéria ao blog



Comentários

  1. Massa!!! Entrevista muito esclarecedora pois nem sempre é possível trocar idéia sobre tantos assuntos. Parabéns Boka e Juninho. Vida longa a Coffin Rot!!!

    ResponderExcluir
  2. Valeu pela oportunidade aí no blog ✊

    ResponderExcluir
  3. Franca sempre foi um lugar de boas bandas. Vida longa ao underground francano ! BOICOTE O BAR DOS FASCISTAS!!!!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Em breve entrevista com a banda “Test”  Tour jogo humano 

Pinscher Attack Monte Azul Paulista SP

Atestado de Óbito Monte Azul Paulista SP