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Entrevista terror revolucionário

diretamente da região centro oeste, de Brasília terror revolucionário ,com seu hardcore direto jorrando o caos contra o sistema .Antes de tudo nos do raza odiada agradecemos o espaço  cedido pelo terror revolucionário..


    1.Quando a banda surgiu em que meados isso aconteceu ?  Antes de mais nada, agradecemos a oportunidade de poder dar essa entrevista e colaborar com o blog.  Então, a banda surgiu em fevereiro de 1999. Foi uma idéia inicial do nosso guitarrista Thiago "Cap. Barbosa" e do vocalista Fellipe CDC. E, na sequência, chamaram o Ector "Homem-palco" (que seria o baixista) e eu pra bateria. Essa formação durou pouco tempo, mas tivemos a oportunidade de conviver e fazermos alguns shows bacanas.
    
    2. O nome da banda tem um impacto muito forte e consistente a ideia surgiu de quem da banda ? O nome se deu numa idéia do Fellipe CDC. Não tínhamos achado um nome legal e ele deu a idéia desse nome, que se refere à Revolução Francesa. Achamos legal e o adotamos.


       3 . Qual a formação atual , aconteceu mudanças ou e a mesma des do início? Bom, a formação atual é: Thiago "Cap. Barbosa" - guitarra; Fellipe CDC - vocal; Adriana Maria - baixo e Jeffer Vein - bateria. Essa formação se consolida à partir de outubro de 2004, quando a Adriana aceita o convite para assumir o posto do baixo, pois o Renan "Beavis" teria deixado a banda pouco tempo antes. E aconteceram várias mudanças durante os anos que foram se passando, tanto no vocal, que tivemos a ideia de chamar a Daiana, que ficou um tempo, gravou nosso primeiro álbum. Depois a Carol entrou. Passou um tempo e saiu. No baixo também. Com a saída do Ector, tivemos a presença do nosso irmão Neno, que gravou um Ep conosco. E depois, com a sua saída, entra o Marcelo, que ficou um bom tempo na banda. Depois veio o Beavis, que só cumpriu o estágio probatório...rsrs...E, na sequência, Adriana assume o posto. 

       4. São quase 21 anos de banda  quantos ep , disco e coletâneas a banda produziu e participou? 
Mano, temos 3 álbuns: Terror Revolucionário (2002), Mr. Crack (2014) e o Campo da Esperança  (2019), esse saiu ano passado e contém 61 músicas(?).
Temos também 3 splits 7' que dividimos com a Death Slam (2000), Defy (2011) e com a Galinha Preta (2016). Mais umas várias outras coletâneas em CD e K7.
Tem uma K7 que saiu por um selo italiano (Scaglie di Rumore) com material ao vivo, gravado em Hamburgo/Alemanha, que foi do nosso último show da tour que fizemos em 2017, pela Europa.
Foi demais esse show!!


          5. Em tempos sombrios da ascensão da extrema direita , como vocês vêem essas bandas que apoiam esse ideal e qual é a ação de vocês relativo a isso ? Então, somos pessoas ligadas mais a esquerda, não gostamos da extrema-direita, por várias razões e, consequentemente, não gostamos de bandas ou pessoas que curtam essas idéias e, quando sabemos que apoiaram ou apoiam esse governo fascista, damos um jeito de expurga.los de nossos convívios.
Não compartilhamos com suas idéias e nem apoiaremos bandas que, ao nosso ver, não poderiam nem continuar dentro de uma cena que tem o intuito de promover a liberdade, suas expressões e gostos. 

          6. Local de ensaios , equipamentos, riffs, arranjos, afinação nos fale sobre isso e como eo processo? 
Mano, geralmente ensaiamos em estúdios que, de certa forma, apoiam a cena underground, e usamos os equipamentos que neles existem.
Quanto a composição, geralmente o Barbosa ou a Adriana chegam com um riff, o CDC tem uma mochila que não separa dele nem se morrer, com uns pergaminhos que ele sempre escreve. Juntamos tudo na sala de ensaio e trabalhamos em cima pra ver no que dá...rsrs!!


          7. Fale-nos um pouco sobre a tour na Argentina e no México e como rolo tudo.
Nossa!! Essas viagens ficaram pra história, pois tocamos no Chile também, a convite da A Sad Bada, do nosso irmão Gaston, que hoje não faz parte mais da banda. Fizemos dois shows no Chile (eram pra ser 3, mas um deles não podemos tocar!!), um em Santiago e outro em Valparaiso. Foi muito bom os shows.
Na Argentina, conseguimos uns contatos através da Adriana, pois ela estava fazendo um mestrado por lá e conheceu uma galera. Nisso, conseguimos tocar num final de semana por lá. Foram shows incríveis!!!
E, no México, conseguimos tocar lá porque conhecemos o Pancho, vocalista da lendária banda Anarchus, no festival Obscene Extreme/Rep. Tcheca, na nossa viagem pela Europa em 2017.
Ele programou essa viagem para podermos ir tocar um final de semana lá, mas aconteceram outros contatos nesse meio tempo e acabamos fazendo mais shows por lá.
Uma viagem incrível e com muitas aventuras...rsrs...
E vocês podem conferir essas 3 viagens (Chile, Argentina e México) pelo site 
Confiram o site e as viagens no relato do nosso Cap. Barbosa!!


      8. E a gente vê vocês como uma banda de hardcore outros vê como crunst , isso incomoda vocês ou levam numa boa ? Ou deixa para galera definir?
Cara, sempre falamos que tocamos Hardcore Livre, mas tem gente sim que nos define como Crust. 
Mas, na verdade, não ligamos para isso. O que nos importa é que as pessoas nos ouçam, curtam o trabalho que estamos fazendo e venham nos conhecer, trocar uma idéia. Nossa proposta sempre foi nos unificar, independente de qual estilo seja, vamos nos unir. 


      9. Amigos , inimigos ,alegrias , tristezas , acertos , desacertos  Durante essa caminhada toda . Quais foram as frustrações e hora de colocar a cabeça no lugar e dizer isso é o que a gente que.. nos diga um pouco sobre isso tudo ?
Mano, vários amigos nessa caminhada!!
Inimigos? Creio que não temos...
Sonhos realizados, frustrações algumas/várias...rsrs...
Mas isso tudo faz parte do jogo, nos fez crescer como banda, pessoas.
Em todos esses anos, acredito que tivemos mais conquistas do que derrotas.
Sempre fazemos o que gostamos, da maneira que dê e estamos prontos para levar adiante.
E isso hoje faz parte de nossas vidas, como respirar.
Amamos isso e vai demorar um tempo ainda para deixarmos isso para trás, independente se ganharmos ou perdermos, vamos continuar.


10.bom finalizado a entrevista a raza  odiada só tem a agradecer .. da uma ideia nessa rapaziada que tá começando na cena agora como banda e organização de eventos ... 
Meu chapa, nós é que agradecemos o convite e oportunidade de poder compartilhar e trocar uma idéia com vocês.
E desejamos, de coração, que continuem com força e muito sucesso.
E, pra quem tá chegando, sejam bem vindxs!!
Desejamos que tenham força, saúde e a certeza de que esse caminho é árduo, mas é prazeroso ao final de tudo.
Somos uma sociedade à parte, somos fortes e seguiremos mais fortes se nos unirmos mais.
Que os mais velhos continuem firmes e que xs mais novxs cheguem com essa vontade de poder lutar e transformar esse mundo num lugar melhor!!
A cena não é só feita de bandas e público, tem quem organiza, quem filma, que fotografa, quem faz o rango, quem traz a bebida, quem nos recepciona em sua propria casa, sem ao menos nos conhecer!!
A cena é isso!! Todos nós somos a cena!!
Vamos continuar juntos, andar juntos e fazermos juntos!!
Saúde e paz nessa correria louca da vida!!
Nos vemos em breve!!
Abraços...

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